O cassoulet é um prato típico do sudoeste da França.
Conta-se que foi criado durante a Guerra dos 100 Anos (1337-1453).
Era originalmente feito com favas, mas desde o século XVI vem sendo preparado com feijão branco.
Por ser rico em carnes e agregar grãos e vegetais, torna-se uma refeição completa.
Aqui no Brasil é também conhecido como feijoada francesa.
O cardápio regional tem inúmeras iguarias e pratos a serem experimentados assim como as cartas de vinhos, que oferecem toda riqueza da região do Languedoc-Roussillon por valores amigáveis.
Tradicionalmente é feito com base de feijão branco e duas carnes, confit de canard (carne de pato confitada – temperada e preservada em sua própria gordura) ou confit d’oie(ganso confitado).
O prato ainda é servido com linguiça suína e até carne de perdiz ou cordeiro – dependendo do resultado da temporada de caça. Aliás, é frequente encontrarmos placas sinalizando sobre período de caça, o que reflete um hábito comum aos nativos.
Resumindo – O Cassoulet é prato francês que como tantos outros pratos tradicionais tem sua origem questionada e variações nos ingredientes. Pra simplificar muuuito vamos dizer que é uma feijoada de feijão branco, com uma variedade maior de carnes.
A força da tradição do cassoulet é notada ainda nas prateleiras de algumas lojas de Carcassonne, onde encontramos o emblemático prato sendo vendido em latas ou potes de vidros como verdadeiros souvenirs.
Versões mais baratas apresentam-se apenas com feijão, molho de tomate, pedaços de carne de porco ou linguiças.
Outras opções mais caras seguem à risca a lista de ingredientes e chegam a colocar gordurta de ganso ou pato.
Nas lojas também encontra-se à venda os pratos cerâmicos tradicionamente usados nos restaurantes para servir o cassoulet.
Ele não tem mais sua função original, mas está longe de se tornar obsoleto. O confitnasceu como técnica de conservação – a carne é guardada em sua própria gordura. Porém com o tempo (e a invenção da geladeira), passou a ser cultuado como receita. O motivo? Além de concentrar o sabor, confitar dá maciez à carne.
O confit de canard (pato), que de tão famoso virou sinônimo do termo na França, surgiu no sudoeste do país, no século 18. Por ali, entrar em uma casa e não ver um pote com pato confitado é como abrir a geladeira do brasileiro e não encontrar uma tigela de feijão. O confit está em todos os cardápios. Pode ser acompanhado de batatas ou legumes, vai bem com terrine de foi gras, recheia massas, é desafiado na salada e indispensável à “feijoada francesa”, o cassoulet (Paladar – Estadão)
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